Quem é Paul Rees e qual é o seu papel na Boeing Co.?
É ele o responsável pela verificação de centenas de ferramentas, engrenagens e outras coisas de que os funcionários da Boeing necessitam para começar a trabalhar. Centenas de trabalhadores do avião Boeing C-17 Globemaster III dependem de Paul Rees para desempenharem as suas tarefas diárias. Estes incluem mecânicos, inspectores, técnicos e outros trabalhadores em terra que se dirigem, numa longa fila, para a área de armazenamento de ferramentas. É a área de trabalho de Rees, onde ele verifica todas as ferramentas e equipamentos necessários para que os funcionários iniciem o seu trabalho específico.
Supervisão do local de trabalho da Boeing
Paul Rees começa o seu turno às 6:00 da manhã e afirma ter a melhor vista, na área de armazenamento perto da rampa de voo. Diz que começa a trabalhar e vê todo o local a ganhar vida, com os empregados a mexer nas suas ferramentas, engrenagens e aparelhos, preparando o enorme avião envolto em material ultra-resistente
aço maraging, pronto para o seu voo.
Os 25 melhores empregadores de Long Beach
Boeing continua a ser um dos 25 principais empregadores de Long Beach. Pode já não ter os números que costumava ter, produzindo 717s e C-17s a partir das suas instalações em East Long Beach, mas continua a ser, sem dúvida, uma parte importante da indústria aeroespacial de Long Beach.
A Boeing cessará a sua atividade em 2015
Por isso, quando a Boeing Co. anunciou, em setembro de 2013, que iria encerrar a produção do C-17 em 2015 devido à falta de encomendas, muitos consideraram que era o fim de uma era para uma cidade cujos laços com a empresa de aviação remontam ao início do século XX. Para os 2.200 trabalhadores da Boeing sediados em Long Beach, incluindo Rees, de 57 anos, a incerteza sobre o seu destino paira sobre as suas cabeças. Rees começou a trabalhar na Boeing em 1979.
Os trabalhadores verificam as suas opções antes de 2015
Alguns trabalhadores não estão a perder tempo e procuram oportunidades de transferência para outras instalações da Boeing. Outros trabalhadores estão a considerar a possibilidade de formação para se prepararem para uma transição para um ramo de trabalho diferente. Paul Rees, por outro lado, apoia o C-17 até ao fim e gostaria de o ver concluído. Rees disse que o C-17 é um ótimo avião que fez tudo o que disse que faria. E, embora ninguém saiba o que o futuro nos reserva, Rees continuará a lançar os C-17.
75 anos de atividade
Ao longo dos anos, as instalações da Boeing em Long Beach testemunharam milhares de trabalhadores na construção da força de trabalho e na montagem de milhares de aviões, o que a tornou fundamental para o crescimento da classe média em todos os seus quase 75 anos de funcionamento.
A indústria aeroespacial continua a prosperar em Long Beach
Mas o facto de a produção da Boeing estar a terminar não elimina a indústria aeroespacial da cidade. O Aeroporto de Long Beach, a Administração de Segurança dos Transportes (TSA), a JetBlue e a Gulfstream Long Beach ainda estão muito presentes na indústria aeroespacial da cidade.
Uma força vibrante no sector do trabalho de Long Beach
Para dizer o mínimo, a indústria aeroespacial tem sido uma força vibrante e importante na cidade de Long Beach desde 1941, quando a fábrica da Douglas Aircraft abriu. Atualmente, o emprego total do complexo da área do aeroporto é de 43 000 postos de trabalho, produzindo uma produção de 11 mil milhões de dólares.
A cidade sentirá definitivamente a falta da Boeing, mas a indústria aeroespacial continua a fazer sentir a sua forte presença. Não vai ter saudades de Paul Rees e das instalações da Boeing em Long Beach?
